terça-feira, 15 de outubro de 2013

Desculpem-me, tive um sonho dourado...




É tão bom quando temos a certeza de que existe vida pós-morte. Essa consciência nos arroja ao silêncio, ao encontro com Deus, com o Cristo Intimo e ao jardim de primores e maravilhas. 

uma Condessa – cujo nome me reservo a preservar – que me ensina que “a vida espiritual é um sonho dourado”. Ela nos mostra um caminho, um trilho. Quem o segue, tem a certeza de que Deus nunca vai faltar, porque esta linha é a linha dos prometidos.

Mas como falar de prometidos em um mundo onde os valores do poder, do ter e do prazer são objetos de adoração e de idolatria? Onde a luta pelo poder torna as pessoas desumanas.

Eis a batalha
.
Há os que trabalham para ser desigual mesmo. Os que se apressam em dividir cada vez mais ricos e pobres, em formar campos de batalha. Os que lutam para aniquilar o próximo. Estes não conseguem enxergar o tesouro da segurança. Eles não têm fé e nem esperança. São escravos de si mesmos.

Neste meu reencontro, com este realinhamento, tenho procurado seguir no trilho. A tarefa neste mundo em que o ser humano tem perdido o verdadeiro sentido da vida e de sua razão de ser, não é das mais fáceis. Os prometidos, os escolhidos pelo sopro divino, são perseguidos, humilhados, vivem provações constantes. Porque conseguem enxergar bem os campos do bem e do mal.

A busca pelo equilíbrio
, pela ideia de Deus como obra divina, da natureza como sagrada se manifestando de forma rica e exuberante é a grande sentença. Ou o homem se torna sinônimo de sustentabilidade ou se afasta cada vez mais da segurança.

Fala-se tanto em violência provocada pelas drogas, a sexualidade que se tornou presa fácil, que tem se esquecido do óbvio: a violência praticada contra a floresta, a forma como o homem macula um sistema em equilíbrio. 


Como exigir evolução de uma raça que não aprendeu a respeitar o planeta que o acolhe?
O bom é que esta Condessa, não nos desconecta do meio que nos cerca.
Ela nos permite o combate a essas tempestades de natureza humana através da poesia. Da fala, da escrita, do verbo.

Ora, a fala do poeta compõe a escritura do mundo novo, de um homem livre das tiranias dos deuses e que proclama uma sociedade fundada na palavra. Como bem descreve Novalis: “a poesia é a religião original da humanidade”. Dessa forma, a missão do poeta é restabelecer a palavra original.

O desafio está lançado, transformar este mundo que está se estruturando como se Deus não existisse. Pode até parecer sonho, mas como arremata o verbo divino: isso é possível para quem confia em Deus e cultiva a verdade.

Foi minha lição do Dia dos Mestres
Viva Raimundo Irineu Serra!
Viva aqueles que mesmo não acreditando em Deus muito fazem pela sustentabilidade. 

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