domingo, 9 de junho de 2013

São João Batista: um novo olhar para a transformação do homem




Dos relatos bíblicos encontrados na Doutrina do Daime ensinada pelo Mestre Irineu, a referência ao encontro de João Batista e Jesus Cristo é um dos maiores contados pelo hinário o Cruzeiro. Denota no presente detalhes fundamentais desse encontro citado pelo Evangelho de Lucas – única referência histórica – da missão de pregação de João Batista, no 15º ano do reinado de Tibério.


O que diz a Biblia:
João encontrava-se no auge das suas pregações, teria entre 25 e 30 discípulos e batizava judeus e gentios arrenpedidos.



Relata o hinário do Mestre Irineu:
São João era menino, só vivia nas campinas pastorando as suas ovelhas, pregando as santas doutrinas.



O que diz a Bíblia:
João batizava em Pela, quando Jesus se aproximou, na margem do Rio Jordão.



Relata o hinário do Mestre Irineu:
Pregando as santas doutrinas, o amor ele empregou. Atrás dele veio Jesus e toda verdade afirmou.



O que diz a Bíblia:
Quando João batizou Jesus, dizendo “este é o Meu filho amado no qual ponho toda a minha complascência”.



Relata o hinário do Mestre Irineu:
Toda verdade afirmou, gravou no coração, ambos foram batizados no Rio de Jordão. No Rio de Jordão ambos estiveram em pé, um é filho de Maria o outro é filho de Isabel.



Referência histórica:
Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel , prima de Maria, mãe de Jesus. A história afirma que uma pomba esvoaçou sobre os dois personagens dentro do rio, e relacionam essa ave com uma manifestação do Espírito Santo.



Relata o hinário do Mestre Irineu:
Jesus estava vestido com sua roupa cor de cana, dando viva ao Pai Eterno, Viva à senhora Santana.



Como observamos a Doutrina do Daime não é uma nova religião, sua base é o catolicismo. Também não é nenhum “barato!” como alguns leigos de conhecimento, tentam conceituá-la – de forma às vezes até preconceituosa – mas, um novo olhar para a transformação do homem.

A inauguração desse novo rito – os hinários – proporcionada no dia 23 de junho de 1935, exatamente há 77 anos, nos remete a este novo olhar, porque não dizer a um novo mundo, nos aprofunda no inconsciente, ao tema do desconhecido, de um ambiente inexplorado.

"Hinário eu vou cantar em louvor, em louvor (...)", conceitua Germano Guilherme.

O convite a harmonia é relatado por Antônio Gomes: “Ele faz outro convite para todos os seus irmãos, conseguindo esta harmonia para o dia de São João”. Nunca é demais lembrar a metodologia ensinada pelo Mestre para a harmonização de seu grupo [ler texto anterior].


É um convite ao recomeço. Que sentido teria a construção de uma fogueira se não o de nascermos de novo?

Madrinha Peregrina talvez não se recorde, mas na primeira limpeza que fizemos no “Quartinho do Daime”, no Alto Santo, em 1989, ela me presenteou com um livro de ensinamento esotérico da coleção do Mestre Irineu chamado: Fogo Criador. Esta obra fala da chama de Deus, da transmutação, transformação, a força que indica o caminho que devemos seguir quando conhecemos os elementos do Universo. O livro faz parte da minha biblioteca espiritual. Agradeço todo dia a Deus pelo presente.

Finalmente, São João é tempo de batismo, o sacramento.
Para manter a tradição ascenda sua fogueira no dia de Santo Antônio [12/06], reúna sua família e comece a se preparar para o dia de São João Batista.

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